Uma forma de resistência de valores
Revolução, do latim revolutìo,ónis,é basicamente o ato de revolver. Mais minuciosamente é o termo que designa o movimento de revolta contra um poder estabelecido, grandes transformações, mudança de qualquer natureza, seja política, cultural, econômica, de forma repentina ou de modo progressivo e contínuo. Ou seja, todo o tipo de mudança que atinja drasticamente os aspectos da vida social.
Analisando alguns livros e processos históricos cheguei a conclusão de que as revoluções são periódicas e necessárias. Nós mesmos passamos por revoluções internas quando nos damos conta de que algo não está certo, de que precisamos mudar em quaisquer aspectos. O adolescente é a prova viva disso.
Quando não estamos satisfeitos com o sistema em que nos encontramos e queremos/precisamos de mudanças, a revolução aparece como um meio para a mudança. Não é a mudança em si, mas a "quebra" de valores, leis e os demais subconjuntos do sistema contra o qual lutamos.
Marx coloca de forma clara que: os problemas realmente só aparecem quando já há uma solução, ou um meio para chegar a ela. Com isso ele se referia à revoluções trabalhistas, do proletário, que só quando esse chegasse no seu limite, e tivesse uma solução para o problema, o problema estaria criado. Claro que de forma mais subjetiva, pois o problema já está aí, porém com uma solução, vale a pena apontar o problema e mostrá-lo de verdade.
Sabemos que a revolução, qualquer que seja, é uma forma para ir contra o sistema opressor, o que virá depois é OUTRA coisa, mas algo deve ser feito. Eu tenho esperança de mudança pelo fato de que a civilização está se desintegrando aos poucos, a sociedade denigrida e corrompida, tornando cada dia que passa mais insuportável de se viver. Mas meu pessimismo é por tudo que a sociedade faz para nos arrastar junto em sua queda. Não podemos desistir alienados.
A resistência pelo que vem de fora, e o respeito pelas seus próprios valores é o que nos distingue de tantos débeis alienados, que fecham os olhos por simples comodismo e se dizem "neutros". Há! que estupidez! Pois quando nos omitimos e deixamos tudo como está, estamos colaborando, estamos escolhendo um lado também, não há neutralidade quando se trata de "ir" ou "ficar".
Enfim, precisamos ter é sede de conhecimento, firmeza e vontade de mudar o que precisa ser mudado. Isso não é uma instigação para uma tendência política, nem mesmo tenho a intenção de ver pessoas usando da violência para ter o que querem, apenas conceder um escrito com a intenção de instigar o senso crítico, a vontade do saber e a firmeza nas ideias. Conteste, avalie, duvide do que te dizem, aprenda. Se todos fizerem ao menos isso, teremos mais cidadãos aptos a contribuir com a melhoria da nossa realidade. A revolução começa no campo mental.
"Os homens não morrerão sempre calmamente"(Revolução Chinesa)
Gian Ruschel.
Bom texto. Bons argumentos.
ResponderExcluir"Era um garotinho sensível, mas a sociedade falida fez a sua cabeça mudar"
Passa mais vezes pelo MENINOS & MENINAS, OK?
=D
É mais fácil não ter opinião, não ter atitude... Porque após isto as críticas aparecem e muitos não sabem como lidar com elas, e nem mesmo sabem a sua importância. Não é difícil pensar de forma revolucionária, mas sim agir de tal forma. =)
ResponderExcluirMuito bom ;D
ResponderExcluiré dificil agir de forma revolucionaria..
Mas se mais pessoas pensarem dessa forma
já vai ser um grande passo