Dessa vez Rousseau afirma que "já que nenhum homem tem uma autoridade natural sobre o seu semelhante e já que a força não produz nenhum direito" só as convenções feitas por nós mesmos estabelecem autoridade legítima entre os homens.
Pois a escravidão não é uma convenção? Sim, mas ela estabelece autoridade legítima? Não. O escravizado está apenas alienado ao senhor, e não é por vontade própria. Que direitos o escravo tem? Quem gostaria de ceder todos seus direitos? Apenas um homem louco se alienaria a outro. Então Rousseau afirma: "a loucura não constitui direito".
Pois a escravidão não é uma convenção? Sim, mas ela estabelece autoridade legítima? Não. O escravizado está apenas alienado ao senhor, e não é por vontade própria. Que direitos o escravo tem? Quem gostaria de ceder todos seus direitos? Apenas um homem louco se alienaria a outro. Então Rousseau afirma: "a loucura não constitui direito".
Também é questionado o estado de guerra de um governo. Não seria legítimo em tempos de guerra fazer escravos? Na verdade, a guerra põe os homens como inimigos, mas eles só são inimigos por acidente. Não como homens, e sim como soldados. Então o Estado não pode ter como inimigo outros homens, e sim só outro estado, pois "coisas de naturezas diversas" não podem ter relações de poder legítimas entre elas. A escravidão não é legítima. As Américas vão levar um tempo para descobrir isso.
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Que seja produtivo! Maldito! hahaha