
No Rio Grande do Sul vemos isso de forma mais drástica, porém há sim em outros lugares, devido a uma herança histórica comprovada. Em todas as províncias - creio eu - que se revoltaram em movimentos separatistas na época do império, esse sentimento despontou com intensidade. Mas não nos enganamos. Como nas outras províncias, no Rio Grande do Sul não foi diferente. Acredito que não foram seguidas às bases de desconstruir e desfazer as outras culturas em específico, e sim em se opor ao que era imposto e hegemônico como um TODO, o tal sentimento nacionalista BRASILEIRO, que ao meu ver não aconteceu em todo o território "brasileiro", englobando mais fortemente a região que temos hoje como a sudeste. Até porque era de interesse dessa região manter esse ideal modernoso do nacionalismo, mas essa ideia não deu muito certo.
Então se aqui criamos um sentimento forte de nativismo com a cultura do Rio Grande do Sul, foi por culpa de uma cultura e um ideal geral hegemônico imposto, e constituiu-se na DIFERENÇA DO OUTRO. "Outro" esse que na época, acredito não ser visto como "os paulistas", "os cariocas", "os nordestinos", e sim "todo o resto", e que hoje, também não deve ser visto de maneira segregadora. Não é nada pessoal, é só um "problema antropológico, social, econômico, herdado do nosso lindo e maravilhoso processo independentista.
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ResponderExcluirCerto, concordo em gênero, número e grau que foi um nativismo causado. Não o nativismo com também o separatismo. Também teriam tentado se separar os negros se constituíssem elite em algum pedaço de terra por ai. O processo de independência, foi apenas um grande acordo de interesses, que mantinha os privilégios da minoria dominante. Essa minoria se estabelecia, principalmente no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas. Para essas populações dominantes era interessante que todos os núcleos étnicos aderissem ao sentimento nacional. Mas como apoiar um Brasil no qual não se tem voz? Como apoiar um sistema no qual uma minoria lucra enquanto você e o povo de sua terra são prejudicados. Assim, os lugares, onde tinha uma elite mais forte se revoltaram. Se eu fosse um membro da elite agrária de algum lugar sem voz no poder, algum lugar negligenciado pelo processo de independência e construção do Brasil eu também iria querer me separar. Claro, afinal, se alguém tiver que lucrar pela exploração dos escravos, nativos, trabalhadores e miseráveis da terra em que eu sou elite, que seja eu e meus parentes, e não uma outra elite lá da puta que o pariu. Fazia todo sentido, desse ponto de vista. Outra análise diferente é o hoje. Acredito, que O Rio Grande do sul, por ter sido prejudicado naquela época, teve que se impor, e soube se impor, tanto que elegeram um monte de presidente da republica. Tanto que hoje possuem voz ativa e igual nas cadeiras do congresso brasileiro, igual todos outros estados. Assim, não vejo hoje, muito motivo para falar em separatismo, diferente da época das revoltas. Essa foi a questão política, a questão cultural vale outro post. =)
ResponderExcluirLeandro
Eu gosto de Pac Man
ResponderExcluir/\ FIDEL!
ResponderExcluirIsto mesmo! Hoje não faz sentido nenhum! Bem nessas! E outra: tu falou dos negros. Se eles se separassem, formados por uma elite, creio que pela questão cultural e sua população em NÚMEROS, seria a cultura mais forte no Brasil hoje.
ResponderExcluirSim, falou de pac man, é o fidel.