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Labi lasīt

terça-feira, 24 de abril de 2012

QUINTO ERRO do BRASIL no PROCESSO MODERNIZADOR

QUINTO ERRO : ENDIVIDAMENTO

Caracterização do erro: a arquitetura da dívida.

Em vez de ajustar a velocidade do crescimento ao capital disponível, a sociedade comprometeu o futuro com base no endividamento desmesurado, porém o necessário para manter o ritmo escolhido. Em função de complementar os recursos insuficientes para o crescimento econômico, o regime de 64 preferiu o endividamento crescente, em vez de reorientar esse crescimento.
Na política cambial tivemos o problema de quando governo assumia o custo da desvalorização do cruzeiro, frente a possibilidade dos bancos externos oferecerem melhores condições de financiamento.  O Banco Central também possibilitava e facilitava a tomada de empréstimos e o ingresso de capital no país. O dinheiro internacional entrava fácil no Brasil, que caía na tentação do empréstimo para investir no modelo equivocado de modernização. Para justificar esse imenso fluxo de capital, foram criados diversos projetos fantasmas.
Enfim, as décadas de 70 e 80, são também caracterizadas pela relação entre os bancos e o governo. O autor coloca essa situação como um “casamento incestuoso”, o que explicava a realidade financeira brasileira. A corrupção passou a ser uma das causas lógicas do endividamento crescente. “A caixa-preta do Banco Central e dos demais bancos estatais é apenas o reflexo da impossibilidade de separar no Brasil as contas dos bancos das contas do governo”.
A dívida com base em investimentos improdutivos não criou condições para seu pagamento. Na verdade ao crescer ela conseguiu uma dinâmica para crescer mais ainda. O entrave externo se dá a partir da redução na taxa de crescimento, empobrecimento, impossibilidade de importações e freio na infraestrutura.
O banco, na medida em que trata de administras a divida, obrigado a manter as altas as taxas e cobrir com a moeda local o saldo da balança comercial, acaba se tornando um dos principais agentes inflacionários. Com isso temos o aumento desenfreado da pobreza e uma desmoralização social, como qualquer devedor inadimplente.

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Que seja produtivo! Maldito! hahaha